A idéia de usar o carvão como forração deu um aspecto bem interessante para esse jardim montado pelo Marcelo Faisal na Mostra Black. Gostei do efeito. Mas, o mais curioso foi descobrir esse carvão que se intitula como o único carvão sustentável feito de coco. Ao invés de queimar eucalipto para produzir carvão vegetal, ele é feito com a carcaça do coco que vai para o lixo após o consumo da água.
Murtas e viburnos escondiam o muro e a agave filamentosa se misturava com esculturas de vidro colorido.
Realmente um trabalho cenográfico como veio escrito no texto explicativo que recebi logo no início da exposição.
Sai de lá ainda com o dia claro, mas fiquei imaginando uma pista de dança nesse jardim. Imaginou? Quem disse que jardins não podem ser locais de festas e baladas?
Bj e bom fim de semana!
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Nos tempos da brilhantina
Os vasos da casa da minha mãe estão todos praticamente forrados com esse verdinho aí. Achei que ela tinha plantado, mas não. Brotaram sozinhos, provavelmente sementes carregadas pelos passarinhos e pelo vento. E não é mato não, é a brilhantina (Pilea microphylla).
Essa plantinha de folhinhas minúsculas é antiguinha e caiu em desuso pelo que andei lendo. Mas, sinceramente, abrindo um parenteses, nunca segui moda no quesito vestuário, quanto mais seguir moda em plantas. Acho que devemos usar/ ter aquilo que gostamos e pronto. Não é porque está na moda que tenho que vestir ou ter. Fecha parenteses.
Então, a brilhantina é ótima para forrar vasos e jardineiras e assim não deixar a terra exposta. Ela também se presta a formar canteiros e bordaduras. Aprecia umidade e pode ser cultivada sob sol ou meia sombra.
Só precisar tomar cuidado pois pode tornar-se uma praga pois espalha-se por onde você quer e por onde não quer também! rs... É que ela tem flores femininas e masculinas (são minusculas e passam desapercebidas). As masculinas quando amadurecem explodem, soltando uma nuvem de pólen para fertilizar as femininas.
Mais informações sobre essa delicadeza aqui.
bj
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
É incrível como um jardim evolui ao longo do tempo, vai se transformando. Por isso não pode ser pensado somente para o agora. Quem projeta um jardim tem a responsabilidade de vislumbrá-lo lá na frente, pensar no porte que as plantas vão alcançar, se o espaço é adequado para elas.
Também gosto de deixar detalhes para serem pensados e realizados depois, aos poucos. Ou até mesmo acrescentar itens não pensados originalmente ao jardim ao longo de seu desenvolvimento. Foi o caso dos vasos com orquídeas e das plantas penduradas na área da churrasqueira, nesse projeto que foi o meu primeiro.
As fotos postadas aqui foram tiradas esse fim de semana, durante o churrasco em família, um ano e meio depois da implantação. Fotos de logo após a implantação podem ser vistas aqui.
Também gosto de deixar detalhes para serem pensados e realizados depois, aos poucos. Ou até mesmo acrescentar itens não pensados originalmente ao jardim ao longo de seu desenvolvimento. Foi o caso dos vasos com orquídeas e das plantas penduradas na área da churrasqueira, nesse projeto que foi o meu primeiro.
As fotos postadas aqui foram tiradas esse fim de semana, durante o churrasco em família, um ano e meio depois da implantação. Fotos de logo após a implantação podem ser vistas aqui.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Mar artificial
Quando se fala de forração, normalmente as pessoas pensam em plantas, até mesmo em gramados. Seguindo esse conceito, forração ou plantas de forração são plantas normalmente mais rasteiras, ou seja, que se espalham/ crescem mais na horizontal do que na vertical e que, tem a finalidade de proteger o solo da erosão causada por ventos e chuvas. Porém, no lugar das plantas podemos usar outros materiais para forração, como por exemplo, pedriscos, seixos, casca de pínus.
Nesse condomínio em Puerto Madero, Buenos Aires, foi utilizado um material diferente. Não consegui descobrir exatamente do que se trata, mas parecem pedras de vidro jateado, talvez seja um tipo de acrílico, ou pedras mesmo, do tipo daquelas que se coloca em aquário, mas em dimensões maiores.
Estava passando pela rua e a cor me chamou a atenção, me fez chegar mais perto para ver exatamente do que se tratava. A composição ficou muito bonita contrastando com os canteiros tortuosos de bulbine (Bulbine frutescens). Definitivamente um jardim para contemplação, onde eu passaria horas sentada olhando para esse mar artificial.
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