segunda-feira, 20 de julho de 2009

Acupuntura vegetal

Pessoal , vai rolar no próximo sábado um curso de acupuntura vegetal. Quem vai ministrar é a Arquiteta Paisagista Aline Najar (http://geovidapaisagismo.blogspot.com/).
Já li alguma coisa sobre o assunto e me interessei bastante. Quero fazer o curso, mas precisa formar turma. Quem se interessar, entre em contato com ela pelo telefone ou e-mail abaixo.

sábado, 18 de julho de 2009

Calçadas verdes 2

Ainda falando de calçadas, outro problema que vejo é a escolha da espécie a ser plantada. Acredito que grande parte das pessoas não se preocupa, quando compra uma muda, em perguntar de que tamanho ela vai ficar quando adulta.
Isso é muito importante, principalmente se na sua calçada passa fiação elétrica. Porque, depois de plantada, você não pode cortá-la... e aí vemos belas árvores podadas de modo que não interfiram na fiação, como a da foto. Não fica horrível?


Eu me perguntava por que podar daquela maneira, se não haveria outro jeito. E quando estava pesquisando sobre o tema, buscando se havia indicação das espécies mais indicadas para tal situação, me deparei no site da CPFL, com um documento com orientações sobre a poda de árvores. E a orientação é que se faça essa pode em “V” mesmo, para afastar os galhos que ameaçam a rede elétrica, sem afetar o equilíbrio da árvore. Lá ainda diz que normalmente a árvore depois da poda costuma se recompor, fechando a copa por sobre a fiação criando uma área de sombreamento não mais havendo brotações significativas, de modo a tomar a forma de um “furo”.

Mas ainda acho melhor pesquisar antes de plantar para não termos esse tipo de problema. Para calçadas sob rede elétrica, o recomendado é que se plantem árvores de pequeno porte, que cresçam até no máximo 4m de altura. Já em calçadas sem postes, pode-se plantar árvores de porte médio, que atinjam no máximo 7m de atura.
Árvores de grande porte não são recomendadas para arborização viária, pois além da fiação, podem prejudicar encanamentos de água e esgoto, muros e paredes.
Além do porte, outros pontos devem ser observados:
  • Espécies resistentes a pragas e doenças, visando evitar o uso de produtos fitossanitários, prejudiciais e desaconselháveis em logradouros públicos;
  • A árvore plantada sob a rede não deve ser do tipo que produza frutos comestíveis ao homem (salvo em casos especiais);
  • O sistema radicular deve ser pivotante e não superficial, que prejudica as calçadas e fundações de prédios e muros;
  • O lenho deve ser resistente a ventos fortes para evitar queda de ramos nas vias públicas, nas instalações elétricas etc.;
  • A copa deve ter tamanho e forma adequados para evitar danos às construções, veículos, rede elétrica, etc.;
  • As árvores não devem possuir princípios tóxicos que provoquem reações alérgicas;
  • Deve ser dada preferência para espécies nativas, contribuindo para sua preservação.

No próximo post, vou falar de algumas espécies recomendadas para calçada.

domingo, 12 de julho de 2009

Calçadas verdes

Muitas pessoas, na ânsia de ter mais verde perto de si e na cidade, optam por plantar árvores ou mesmo arbustos em suas calçadas. Até aí acho ótimo, sou a favor do verde, de muito verde. Mas, o que acaba acontecendo é que a calçada muitas vezes fica inadequada para os pedestres, ainda mais quando se tratam das estreitas calçadas que temos em São Paulo.

Andei pesquisando sobre o tema para um projeto que estou desenvolvendo. A casa fica no interior e tem calçadas largas, mas estas estão todas gramadas, o que faz com que o pedestre ande na rua. Já sabia que isso não é permitido (o que o dono me confirmou, a prefeitura anda notificando moradores com a mesma situação), mas existe alguma regra?

Depois de muita pesquisa na net, achei somente no site da Prefeitura de São Paulo algumas regras estipuladas. É o Programa Passeio Livre (http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/passeiolivre). Ele prevê a criação de 2 ou 3 faixas, conforme a largura da calçada. Obrigatoriamente sempre deve haver uma faixa para os pedestres com largura mínima de 1,20m e a faixa de serviço, com mínimo de 0,75m, onde se pode plantar árvores, colocar lixeira, poste de iluminação etc.

No site você pode baixar uma cartilha que detalha tudo, desde a largura das faixas, assim como materiais adequados para o piso de pedestre, além de como fazer rebaixamentos, tratar esquinas. Achei muito interessante e vou passar a adotar nos meus projetos. Tenho certeza que as calçadas ficarão muito mais adequadas a todos que a utilizam, assim como criará um efeito visual muito bonito.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Jardim Botânico

Estou em falta com o blog há bastante tempo. Tenho trabalhado muito, mas andei descansando também. Fui a Curitiba e é lógico que não poderia deixar de visitar o Jardim Botânico.
O jardim tem um estilo clássico, bem simétrico, topiado, que confesso não curto muito. O Palácio de Cristal ao fim do caminho é a principal atração. O palácio por si só, como construção é muito bonito e clássico, integrando-se ao jardim. Só que dentro dele, para a minha surpresa, ao invés de uma estufa de flores, há um jardim tropical. Nada relacionado com o jardim lá fora... Palmeiras, bromélias, orquídeas, helicônias. Quase todas as espécies identificadas com plaquinhas. Dois mundos diferentes, o de fora e o de dentro... Contraste interessante...